domingo, 29 de dezembro de 2013

Passeios subversivos

Subverter, conforme consta nos dicionários online, significa verter por baixo, fazer uma estrutura ruir de baixo para cima.

Foto: Sebastião Salgado.

Pois bem, nesse período de final de ano, jovens que vivem em periferias, escolheram empenhar seus recursos em passeios aos shoppings mais badalados de SP.

Ao subverter uma regra de apartheid social ou, como cunhado por Cristovam Buarque, apartação
social, que delimita espaços físicos "diferenciados" para pessoas "diferenciadas",  aí, a força repressora vem com tudo: desde baculejo, humilhações diversas, até a detenção de pessoas sem justificativa legal alguma.

(Só lembrando que diferente é uma coisa que, por natureza, tem aspectos distintos, diferenciado é aquilo que foi feito para ser diferente, que sofreu a ação humana),

Pois bem, essa notícia consta nos mais diversos sites e blogs, para citar alguns: Leonardo SakamotoEliane Brum e Mariafro.

Ambos autor e autora constróem uma excelente reflexão sobre os motivos e finda com brilhantes críticas ao estado de coisas.

Mas, eu gostaria de questionar, para além do que observam: Será que essa repressão poderá gerar uma efetiva tomada de consciência? 


Quando se fala de ascensão social por meio do aumento do potencial de consumo (ou endividamento), questionamos não haver base para uma verdadeira mudança do quadro social.

Jovens que procuram os templos de consumo para entrar no mundo dos privilegiados, e que, em princípio, poderiam fazê-lo porque agora têm acesso a recursos materiais, são duramente reprimidos e alienados da possibilidade de ocupar um espaço "público", ou destinado a um público específico (branco, de classe média alta, que vive nos bairros mais caros, estuda nas escolas mais badaladas, etc.).

Engraçado que esse mesmo público específico, quando resolve ir para Miami, Nova Iorque ou Paris para fazer compras (e adentrar nos templos de consumo [de verdade!]) também são reprimidos e têm seus direitos cerceados. E o pior, voltam dizendo que a culpa é dos/as próprios/as Brasileiros/as que não sabem se comportar. (veja esse texto).

Efetivamente, são verdadeiras "abominações cognitivas" (como bem observado por Chauí): os membros dessa classe medi(ocre) que exclui e que, ao ser excluída, diz: tenho vergonha de ser brasileiro/a. Essa saída evidencia muito sobre quem são, como pensam e sentem...

Sentem vergonha de serem quem são? Ou sentem vergonha de serem associados (pela cor da pele, pela língua, pela cultura) ao "país subdesenvolvido"que é o Brasil?  Por que, afinal de contas, não são brasileiros/as, certo? Não se identificam com a cultura, com as músicas (no máximo bossa nova, que obviamente tenta ser jazz), não falam a mesma língua (afinal, a cada três palavras, sentem a necessidade de usar o léxico do inglês: "what ever", "anyways", "hard core", "trash", "yes", etc.), não circulam nos espaços comuns (afinal só tem gente feia, é tudo feio, que o diga o Ed Mota), e por aí vai...

E o mais absurdo é que mesmo tendo dinheiro, podendo viajar (pagando preços exorbitantes pelo direito de ir e vir, motivados, centralmente, pelo sanguinário desejo de lucro de nossos/as empresários/as),  não podem se igualar aos modelos que têm: estadunidenses (que chamam de americanos) e europeus. E se revoltam com isso... mas a revolta não leva à uma reflexão subversiva, ao contrário, leva a dizerem que sentem vergonha de terem qualquer coisa a ver com o Brasil.

E agora os meninos e meninas do rolezinho?

Corta para o Brasil.

Será que os meninos e meninas dos rolezinhos vão se sentir envergonhados/as por serem da perifa, gostarem de funk, curtirem roupas coloridas?

Ou será que serão capazes de ver além? De ver que sofrem não por serem quem são, mas por ousarem transgredir as regras da apartação social? Por ousarem querer mais?

Pela minha experiência com ambos os universos, quem vive a realidade da discriminação aprende com a luta a não aceitar esse tipo de barbárie calado/a. E foi o que os/as meninos/as fizeram, munidos/as de seus celulares e sabendo usar as redes sociais divulgaram, como fontes primárias, a informação, a notícia da violência que sofreram.

Mas as forças de repressão são maiores, elas podem roubar o trabalho dos/as meninos/as se eles/as insistirem em passear onde não "devem", pois se forem presos/as, mesmo sem justa causa, são demitidos. E, pelo medo, são amordaçados/as, tendo em vista o cancelamento de alguns dos rolezinhos programados para janeiro.

A tomada de consciência e a ação consciente

Nesse sentido, para subverter (derrubar por baixo) a estrutura repressora/elitista/violenta brasileira (e falo não só como professora, como estudante, mas como pessoa oriunda de uma realidade brutal), é necessário construir o conhecimento capaz de derrubar os achismos e as "verdades" que fizeram a realidade ser como é.

E a construção do conhecimento, do saber libertador, só será possível por meio da educação.

E educação não é o sistema de reprodução que temos, de crianças enfileiradas, de pessoas sendo tratadas como papéis em branco em que os/as dententores/as do saber vão escrever suas "verdades".

A educação de que falo é a que garante que o/a aprendiz possa, por si, construir novos caminhos, compreender seus direitos, seus deveres, aprender qual é o jogo político e quais são as brechas para a ação que existem, é a educação libertadora de Freire, é a educação para a liberdade.







terça-feira, 5 de novembro de 2013

Projeto "Pensar a(s) África(s) hoje": Inquietação inicial

Desde o bimestre passado, estamos pensando a(s) África(s)...

Começamos pela inquietação da escritora nigeriana Chimamanda Adichie que nos conta sobre nosso total desconhecimento sobre o continente africano, sobre a realidade das pessoas que nele habitam, sobre sua história, sua forma de ser, de falar, de pensar o mundo.

Vejamos novamente o que ela, brilhantemente, nos diz:





Assistam!
Inquietem-se!
Comentem!



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Roteiro para produção de projeto de pesquisa

Pessoas, só lembrando o que foi discutido em sala de aula...

Estrutura essencial de texto científico


Todo texto científico deve responder a quatro questões básicas - O quê? Por quê? Para quê? Como? - assim, o nosso projetinho de pequisa também deverá levar em conta essas questões.

(1) O quê? = Descrição do objeto

  • 1.1 Contexto geral
  • 1.2 Contexto específico
  • 1.3 Objeto focalizado


(2) Por quê? = Justificativa do projeto

  • 2.1 Justificativa social
  • 2.2 Justificativa científica (para o seu aprendizado em Português)

(3) Para quê? = Objetivos do projeto

  • 3.1 Objetivo geral
  • 3.2 Objetivos específicos (mais de um)


(4) Como?

  • 4.1 Metodologia = procedimentos metodológicos
  • 4.2 Teoria = revisão bibliográfica de textos de autoras/es que já pesquisaram o tema que será pesquisado no projeto



Obs.: Bimestre que vem, vamos trabalhar as questões de pesquisa e a entrega do texto final será para meados de outubro.

Temas para TCC - na modalidade Pesquisa

Oi padawans,

eu elaborei algumas sugestões de tema para os TCC de vocês, que sejam da modalidade Pesquisa.


Vamos a eles:


(1) Análise de uma obra de literatura POP (Senhor dos Anéis, Pierce Jackson, Harry Potter, Game of Thrones, etc.), a partir da teoria de mitos de Joseph Campbell.

(2) Análise de um filme,  a partir da teoria de mitos de Joseph Campbell.

(3) Versão de música em língua estrangeira para o Português Brasileiro e análise de sua estrutura e temática.

(4) Análise de quadros de M. C. Escher e reflexão sobre a física ótica que serviu de base para o seu trabalho.

(5) Análise de matéria de jornal sobre as manifestações de junho e reflexão sobre as relações de poder na sociedade e a manipulação promovida pela mídia.

(6) Análise de música de GOG, Karol Conka, Sabotagem ou Racionais MC e reflexão sobre a questão negra no Brasil.

(7) Análise e comparação de filme de animação da Disney com Anime ("A Viagem de Chihiro", "Evangelion", etc.) e reflexão sobre a questão feminina e sua representação.

(8) Análise e comparação de desenhos animados "para meninos" e "para meninas" e reflexão sobre as diferentes formas de criação que homens e mulheres recebem na sociedade ocidental.

(9) Análise de jogos de videogame em primeira pessoa e reflexão sobre a criação da violência ou sobre o expurgo da violência por meio deles.

(10) Análise e comparação de episódio de série estadunidense ou de episódio de novela brasileira e reflexão sobre a construção de esteriótipos (nerd que não pega ninguém, mocinha sofredora, etc).

(11) Análise de uma ópera rock (2112, do Rush, The Wall do Pink Floyd) e reflexão sobre como os artistas conseguiram construir textos multimodais (projeto gráfico do disco, cenário do show, letra da música, melodia da música, efeitos sonoros, etc).

(12) Análise de propagandas e reflexão sobre a pressão da sociedade para o consumismo exacerbado.


e ....

O céu é o limite!


Quem tiver mais ideias, poste aqui, que vamos conversando.


Um abraço e que a força esteja com vocês!

:0D

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Intertextualidades

Queridas/os Padawans,
uma aluna minha que hoje está cursando comunicação, criou um blog muito bacana e eu SUPER recomendo. :0D

Coerência Particular, clique para acessar.

Vejam só!

Um abraço,
Pilar

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

História social do Rock

Queridos/as Padawans,
temos, na Universidade de Brasília, um trabalho belíssimo sendo desenvolvido pelo Prof. Me. Alexei Alves de Queiroz em Música Popular.

Neste semestre, alunos/as e professores/as do curso de Graduação em Música, da referida instituição, estão construindo uma Orquestra do Rock.

Vejam o blog aqui.

Nele, há várias informações e muitos áudios bacanas.

Como leitura complementar, para quem se interessa pelo assunto, recomendo o livro Rock and Roll - uma história social.





Acessem!


sábado, 7 de setembro de 2013

Use filtro solar... é a única coisa certa a se fazer.

de resto, a vida é quem sabe.





Queridas/os Padawans,

a angustia de não saber o que se quer, ou se o que se quer é o que deveria querer-se, é algo que nos acompanha por toda a vida.

Há um vídeo lindo que assisti quando estava passando pela transição entre a escola e a universidade, e que me alentou muito em muitos momentos.

Inicialmente, o texto de um discurso feito à uma turma de formandos/as do Ensino Médio foi publicado, em 1997, na coluna de Mary Schmich do Chicago Tribune, e, posteriormente, após ter percorrido o mundo por meio de cadeias de e-mail, foi transformado em um lindo comercial pela empresa brasileira de publicidade DM9DDB, em 1999.

Assistam-no e me digam o que acharam!

Um abraço,
Professora Pilar

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

"Muito cedo para decidir" - Rubem Alves


Muito cedo para decidir

Rubem Alves, in "Estórias de quem gosta de ensinar — O fim dos Vestibulares", editora Ars Poetica — São Paulo, 1995, pág. 31.

http://www.flickr.com/photos/andrebeltrame/2281994943/

Gandhi se casou menino. Foi casado menino. O contrato, foram os grandes que assinaram. Os dois nem sabiam direito o que estava acontecendo, ainda não haviam completado 10 anos de idade, estavam interessados em brincar. Ninguém era culpado: todo mundo estava sendo levado de roldão pelas engrenagens dessa máquina chamada sociedade, que tudo ignora sobre a felicidade e vai moendo as pessoas nos seus dentes. Os dois passaram o resto da vida se arrastando, pesos enormes, cada um fazendo a infelicidade do outro.
Vocês dirão que felizmente esse costume nunca existiu entre nós: obrigar crianças que nada sabem a entrar por caminhos nos quais terão de andar pelo resto da vida é coisa muito cruel e... burra! Além disso já existe entre nós remédio para casamento que não dá certo.

Antigamente, quando se queria dizer que uma decisão não era grave e podia ser desfeita, dizia-se: "isso não é casamento!". Naquele tempo, sim, casamento era decisão irremediável, para sempre, até que a morte os separasse, eterna comunhão de bens e comunhão de males. Mas agora os casamentos fazem-se e desfazem-se até mesmo contra a vontade do Papa, e os dois ficam livres para começar tudo de novo...

Pois dentro de poucos dias vai acontecer com nossos adolescentes coisa igual ou pior do que aconteceu com o Gandhi e a mulher dele, e ninguém se horroriza, ninguém grita, os pais até ajudam, concordam, empurram, fazem pressão, o filho não quer tomar a decisão, refuga, está com medo. "Tomar uma decisão para o resto da minha vida, meu pai! Não posso agora!" e o pai e a mãe perdem o sono, pensando que há algo errado com o menino ou a menina, e invocam o auxílio de psicólogos para ajudar...

Está chegando para muitos o momento terrível do vestibular, quando vão ser obrigados por uma máquina, do mesmo jeito como o foram Gandhi e Casturbai (era esse o nome da menina), a escrever num espaço em branco o nome da profissão que vão ter.

Do mesmo jeito não: a situação é muito mais grave. Porque casar e descasar são coisas que se resolvem rápido. Às vezes, antes de se descasar de uma ou de um, a pessoa já está com uma outra ou um outro. Mas, com a profissão não tem jeito de fazer assim. Pra casar, basta amar.

Mas na profissão, além de amar tem de saber. E o saber leva tempo pra crescer.

A dor que os adolescentes enfrentam agora é que, na verdade, eles não têm condições de saber o que é que eles amam. Mas a máquina os obriga a tomar uma decisão para o resto da vida, mesmo sem saber.

Saber que a gente gosta disso e gosta daquilo é fácil. O difícil é saber qual, dentre todas, é aquela de que a gente gosta supremamente. Pois, por causa dela, todas as outras terão de ser abandonadas. A isso que se dá o nome de "vocação"; que vem do latim, vocare, que quer dizer "chamar". É um chamado, que vem de dentro da gente, o sentimento de que existe alguma coisa bela, bonita e verdadeira à qual a gente deseja entregar a vida.

Entregar-se a uma profissão é igual a entrar para uma ordem religiosa. Os religiosos, por amor a Deus, fazem votos de castidade, pobreza e obediência. Pois, no momento em que você escrever a palavra fatídica no espaço em branco, você estará fazendo também os seus votos de dedicação total à sua ordem. Cada profissão é uma ordem religiosa, com seus papas, bispos, catecismos, pecados e inquisições.

Se você disser que a decisão não é tão séria assim , que o que está em jogo é só o aprendizado de um ofício para se ganhar a vida e, possivelmente, ficar rico, eu posso até dizer: "Tudo bem! Só que fico com dó de você! Pois não existe coisa mais chata que trabalhar só para ganhar dinheiro."

É o mesmo que dizer que, no casamento, amar não importa. Que o que importa é se o marido — ou a mulher — é rico. Imagine-se agora, nessa situação: você é casado ou casada, não gosta do marido ou da mulher, mas é obrigado a, diariamente, fazer carinho, agradar e fazer amor. Pode existir coisa mais terrível que isso? Pois é a isso que está obrigada uma pessoa, casada com uma profissão sem gostar dela. A situação é mais terrível que no casamento, pois no casamento sempre existe o recurso de umas infidelidades marginais. Mas o profissional, pobrezinho, gozará do seu direito de infidelidade com que outra profissão?

Não fique muito feliz se o seu filho já tem idéias claras sobre o assunto. Isso não é sinal de superioridade. Significa, apenas, que na mesa dele há um prato só. Se ele só tem nabos cozidos para comer, é claro que a decisão já está feita: comerá nabos cozidos e engordará com eles. A dor e a indecisão vêm quando há muitos pratos sobre a mesa e só se pode escolher um.

Um conselho aos pais e aos adolescentes: não levem muito a sério esse ato de colocar a profissão naquele lugar terrível. Aceitem que é muito cedo para uma decisão tão grave. Considerem que é possível que vocês, daqui a um ou dois anos, mudem de idéia. Eu mudei de idéia várias vezes, o que me fez muito bem. Se for necessário, comecem de novo. Não há pressa. Que diferença faz receber o diploma um ano antes ou um ano depois?

Em tudo isso o que causa a maior ansiedade não é nada sério: é aquela sensação boba que domina pais e filhos de que a vida é uma corrida e que é preciso sair correndo na frente para ganhar. Dá uma aflição danada ver os outros começando a corrida, enquanto a gente fica para trás.

Mas a vida não é uma corrida em linha reta. Quando se começa a correr na direção errada, quanto mais rápido for o corredor, mais longe ele ficará do ponto de chegada. Lembrem-se daquele maravilhoso aforismo de T. S. Eliot: "Num país de fugitivos os que andam na direção contrária parecem estar fugindo."

Assim, Raquel, não se aflija. A vida é uma ciranda com muitos começos.
Coloque lá a profissão que você julgar a mais de acordo com o seu coração, sabendo que nada é definitivo. Nem o casamento. Nem a profissão. E nem a própria vida...


Releituras

Há um trabalho muito bom de mapeamento de autores/as e respectivos textos que já conta com quase vinte anos na internet: O projeto Releituras de Arnaldo Nogueira Jr.

Nele, vocês encontrarão informações sobre as biografias, excertos de textos, textos integrais de autores/as brasileiros/as, entre outros.

Acesse aqui: http://www.releituras.com/index.asp

No terceiro módulo de nosso curso de Português Brasileiro do 3º ano, veremos as obras de:
Graciliano Ramos
Guimarães Rosa
e
Clarice Lispector

Já no terceiro módulo do 2º ano, veremos as obras de:

Machado de Assis
e
Aluísio de Azevedo (de quem não há releitura, ficaria aí uma dica para o Arnaldo, né?)


Bom, acessem, estudem e comentem!

:0D




quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Leituras e temas para os trabalhos de THL do 3º Bimestre

Peça pelo número!



Escolham a opção de trabalho, lembrando que deve ser uma modalidade diferente (Blog do Além, Resumo, Análise ou Seminário) da dos dois primeiros bimestres.

Postem o nome dos membros do grupo, a turma e a opção escolhida.

:0D

Texto Dissertativo-Argumentativo



É incrível observar como nós acabamos usando estruturas textuais sem compreender seu funcionamento interno. 
Nesse sentido, acabamos não vendo a lógica que existe nessa estrutura e não realizamos textos adequados ao gênero pretendido. 

Isso é especialmente problemático quando se trata do bendito Gênero Dissertativo-Argumentativo, que constitui essencialmente a Dissertação Escolar.

Esse formato de texto é praticado em contextos de ensino formal de Ensino Médio e tem como objetivo central possibilitar às/aos alunas/os produzir textos que defendam pontos de vista sobre assuntos que são geralmente escolhidos pelas/os professoras/es (ou seja, que nem sempre é sobre o que os/as alunos/as querem escrever). 

Por isso, esse tipo de texto parece ser tão artificial e distante daquilo que os/as alunos/as praticam todos os dias, no seu cotidiano fora da escola, ou das provas, o que faz com que não entendamos a razão de ser desses textos e, por conseguinte, não saibamos produzir textos circunscritos a esse gênero.  

Para facilitar nossas vidas, elaborei um quadrinho minemônico, ou um esquema, para entender que parte vai onde e como cada parte se relaciona com as demais dentro de um texto Dissertativo-Argumentativo. 



Direitos reservados Professora Pilar Acosta

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A escola mata a criatividade?

Sir Ken Robinson
Mais um vídeo do Ken Robinson.

Esse é mais formal, mas vale a pena vê-lo.


Ele observa como a educação é um tema central para a sociedade, mas, ao mesmo tempo, há algo muito errado na maneira como a educação é conduzida pena mesma sociedade.

Para abordar o tema, ele usa algumas anedotas, ou causos, como preferirem, e faz com o que o tema que é muito complexo se torne mais paupável, mas acessível.

Assistam:
https://www.youtube.com/watch?v=1HT7kFSbinM



O que vocês acham disso?

Comentem!
(quem participar das atividades on line, ganha ponto no bimestre)


:0D

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Mudando paradigmas da educação

Sir Ken Robinson é um especialista em criatividade e educação.
Esse vídeo foi feito com base em uma palestra dele.
A animação é excelente.

Vejam só: Mudando paradigmas educacionais

Abraço!

domingo, 7 de abril de 2013

Cânones da Música Clássica



Seguem os links de composições de grandes compositores europeus, que postei no FB:
Johan Sebastian Bach (1685-1750)
Rostropovich 
simplesmente um dos maiores violoncelistas do mundo e o maior intérprete de Bach.


Viola
Bach Suite pra Violoncelo tocada na viola de arco (instrumento que eu teimo em tocar)
Wolfgang Amadeus Mozart (1756- 1791)
Uma excelente peça do Mozart
Ludwig van Beethoven (1770-1827)






Obs.: A terminologia Música Clássica é imprecisa, pois o período clássico é um momento pontual da história da música. Há outra expressão usada para referir esse tipo de música: "Música Erudita". Muitos/as preferem-no, no entanto, ele acaba sendo além de impreciso elitista, pois dizer que Chico Buarque de Holanda não é erudito, que Patativa do Assaré não é erudito, e por aí vai, seria, no mínimo leviandade. Ficadica!

Plataforma virtual

Este blog foi desenvolvido com o propósito de ser uma plataforma virtual para a complementação do trabalho realizado em sala de aula, nas turmas F e G do 2º ano e A, B, C, D e E do 3º ano do ensino médio do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião.

Nele, disponibilizarei textos, músicas, filmes, bem como, farei postagens de caráter teórico para estimular o debate acerca do que são os processos relacionados à linguagem verbal.

Sejam todas/os bem-vindos/as!